"As Autoridades de Saúde brasileiras contabilizam este sábado mais 816 mortes e mais 14.919 casos de infeção, o que faz aumentar o número total de mortos para 15.633 e o número de infetados para 233.142".
António Costa falou na sexta-feira ao país após a reunião do Conselho de Ministros onde salientou que as primeiras medidas de desconfinamento, tomadas há 15 dias, não aumentaram o número de infetados e mortos em Portugal. Por isso, "não há razão para retroceder medidas ou adiar [a] segunda fase".
Já sobre as praias, o primeiro-ministro revelou que vai existir um aplicação - 'Infopraia' - onde passará a estar disponível para cada praia uma informação com sinal amarelo, verde ou vermelho, que indicará que a praia está livre, com muita gente ou cheia. Estas 'reabrem' a 6 de junho e os jogos de bola e de raquetes estão proibidos.
De acordo com o boletim da Direção-Geral de Saúde (DGS), divulgado este sábado, Portugal contabiliza 28.810 casos de infeção e 1.203 óbitos associados à doença, tendo registado, nas últimas 24 horas, mais 13 mortes e 227 novos casos de infeção.
OBrasil chegou hoje a um total de 15.633 mortos e 233.142 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia no país, tendo registado nas últimas 24 horas 816 óbitos e 14.919 novos infetados, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
O aumento no número de mortes no Brasil foi de 5,5%, passando de 14.817 ontem para 15.633 hoje (com 2.304 óbitos ainda em investigação). O registo diário de 816 óbitos está um pouco abaixo do de sexta-feira, dia 15, (824) mas mantém-se acima dos 800, algo que também no dia 14 (844) e no dia 12 (881).
No que diz respeito ao número de casos de infeção, a tutela avança com um aumento de 6,8%, passando de 218.223 na sexta-feira para 233.142 este sábado (mais 14.919). Desde dia 13 de maio que os números de novos casos diários estão acima dos 10 mil.
Há ainda 127.837 pessoas sob vigilância das autoridades e 89.672 foram dadas como recuperadas (38,5%).
Com este balanço de casos de infeção (233.142), o Brasil passa a ser o quinto país mais afetado pela pandemia, tendo ultrapassado Itália, que neste momento conta com 244.760 casos de infeção, numa fase da pandemia muito posterior à do Brasil.
Porém, de acordo com especialistas, os números reais no Brasil devem ser ainda superiores, tendo em conta a baixa oferta de testes no país, assim como a subnotificação da doença.
Recorde-se que o próprio Ministério da Saúde tem sofrido algumas convulsões nos últimos tempos, depois de Nelson Teich, responsável pela tutela, ter pedido exoneração do cargo na sexta-feira (com menos de um mês em funções), por discordar do presidente, Jair Bolsonaro, na questão da administração do medicamento cloroquina, ainda sem provas dadas de que é efetivo no combate à Covid-19 e desaconselhado pelos principais reguladores.
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